sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Dia do lobinho(30-10-09)



A Alcatéia é formada por meninos e meninas de 7 aos 10 anos de idade que pertencem ao Ramo Lobos os quais são chamados de Lobinhos e Lobinhas, quer dizer filhotes de lobos que iniciam seus passos na vida do Povo Livre. Eles não acreditam que sejam animais, mas brincam de sê-lo dentro de um grupo que tem determinada forma e organização. A Força da Alcatéia reside em que seus membros agem como um grupo que toma suas próprias decisões: escuta, respeita e ajuda os outros, cresce e aprende em conjunto, pois o lobo não caça sozinho, é que nem a criança não anda sozinha. Uma alcatéia e formada no máximo de vinte e quatro lobinhos, que são divididos em quatro Matilhas de seis elementos. Cada matilha se identificam segundo as cores da pelagem dos lobos. Cada matilha é comandada por um Primo ou uma Prima, pois as matilhas podem ser mistas. A Alcatéia é comandada pelo seu chefe o qual é chamado de Akelá e seus assessores de acordo com estória, podem ser: Baloo o urso, Bagheera a pantera negra, Káa a cobra. Na Alcatéia existe as Leis da Jângal as quais Baloo ensinou a Mowgli. Nossa Lei tem cinco artigos: I O Lobinho ouve sempre os Velhos Lobos. II O Lobinho pensa sempre primeiro nos outros. III O Lobinho abre os olhos e os ouvidos. IV O Lobinho é limpo e está sempre alegre. V O Lobinho diz sempre a verdade. E a nossa Promessa diz: Prometo fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria Obedecer a Lei do Lobinho e fazer todos os dias uma boa ação. Nosso Lema é MELHOR POSSÍVEL. Objetivos: Desenvolvimento físico, intelectual, caráter, afetivo, social, espiritual, e a conviver com a natureza aprendendo a preservá-la. O nosso Grupo atualmente possui uma alcatéia mista que chama-se Pantera Negra. A chefe da seção não é ninguém mais que a nossa querida Akelá Neide, "pobre" para alguns. Em breve, teremos mais notícias sobre a Alcatéia Pantera Negra.
Aqui vai um texto muito interessante escolhido especialmente para os Escotistas do Ramo Lobo:::: MOWGLI...O Menino Lobo existiu? Nós do movimento escoteiro sabemos que os Lobinhos meninos e meninas de 7 a 11 anos membros do movimento vivem a estória do Menino Lobo, Livro da Jangal, do escritor Inglês Rudyard Kipling . Mowgli, o menino criado á lei da natureza numa alcatéia de lobos com ajuda de vários outros animais, Bagheera a pantera negra, Kaa a serpente, Baloo o urso e muitos outros personagens que fazem o Livro da Jangal. Será que isto pode ser possível !!! Fonte: B. Reymond, Le développement social de l'enfant, Bruxelas, Dessert, 1965, p.12-14, apud C. Capalbo, Fenomenologia e ciências humanas, Rio de Janeiro, J. Ozon Ed., p. 25-26, Filosofando Introdução à Filosofia, Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, cap. 1 p. 2-8, Ed. Moderna. Na Índia, descobriram-se em 1920 duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira (Amala) tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala de oito anos viveu até 1929. Não tinham nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante àqueles de seus irmãos lobos. Elas caminhavam de quatro patas apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para trajetos longos e rápidos. Eram incapazes de permanecerem de pé, só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para frente e lambendo os líquidos, na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra, eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos, nunca choravam ou riram. Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente, ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de cinqüenta palavras, as atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com as quais conviveu. A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens simples. O relato desse fato verídico nos leva à discussão a respeito das diferenças entre o homem e o animal. As crianças encontradas na Índia não tiveram oportunidade de se humanizar enquanto viveram com os lobos, permanecendo portanto animais, não possuíam nenhuma das características humanas, não choravam, não riam e sobretudo não falavam. O processo de humanização só foi iniciado quando começaram a participar do convívio humano e foram introduzidas no mundo do símbolo pela aprendizagem da linguagem. Fato semelhante ocorreu nos Estados Unidos com a menina Helen Keller, nascida cega, surda e muda, era como animal até a idade de sete anos, quando seus pais contrataram a professora Anne Sullivan, que a partir do sentido do tato, conseguiu conduzi-la ao mundo humano das significações.

Nenhum comentário:

Pesquisar este blog